Da minha janela vejo...
Da minha janela
vejo...
O tempo sem tempo;
Vejo sonhos
suspensos;
Vejo carros
parados à espera do tempo;
Vejo filas espaçadas
de Gentes sem rosto;
Vejo rostos de Gente
sem tempo no rosto;
Vejo portas cerradas
que aguardam o tempo;
Vejo outras
friestas
que se reinventam
no tempo;
Vejo o relógio da
escola que perdeu o tempo.
Da minha janela …
Vejo a terra a
florir e alegre com o momento;
Vejo as aves que
cantam e dançam
no compasso do
vento;
Vejo a natureza a
renascer no seu tempo;
Vejo a mescla de
cores, de sons e de odores do tempo sem tempo;
Vejo a vida a
brotar nos ramos das árvores;
Vejo a esperança
a medrar e a ramificar;
Vejo o tempo do
tempo que está para chegar.
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